As Frenéticas – Canção de Amor

“Indicação” nº 3 do dia:

Canção de Amor

Ai, o amor é uma caixinha de surpresas
Um tigre de papel, uma tortura
Um jogo delicioso, uma armadilha
Que faz do criador a criatura

Ai, o amor é como um quarto de despejo
Um coelho que se esconde na cartola
Um grito silencioso de desejo
Um bolerão tocando na vitrola

Ai, o amor é como o gesto de um toureiro
Que ordena que a platéia se comporte
Enquanto a orquestra ataca um passo ” double “
E sabe que caminha para a morte

Ai, o amor é uma colher de anfetamina
Uma mulher que aprende sem malícia
As regras delicadas do brinquedo
Uma cachaça, um caso de polícia

Ai, o amor é o delírio da torcida
Um fim de festa, louca fantasia
O lance que desvenda a face oculta
E o canto desvairado da alegria

Frenéticas – Baby Face

“Indicação” nº 2 do dia:

Baby Face

Baby face
Onde é que foi que se meteu, meteu
Onde é que foi que se escondeu, que deu
Baby face, diga logo pra titia, meu bem

Baby face
Ai quem me dera ter um baby teu
Ai quem me dera te beber, niná
No naná, matrimônio yo no pudeo te dar

Baby face
Um belo, um belo beijo e a luz se fez

Ai que bombom mais bom
Ai, ai, que tentação
Meu baby face, meu tesouro