Dia: 6 de março, 2016

Meu texto de hoje é um complemento para os textos anteriores, nos quais abordei sobre o término dos relacionamentos. A principal alegação usada em discussões de casal é a eventual mudança de comportamento e postura que um enxerga no outro.

Temos a mania de acreditar que para satisfazer o parceiro temos que mudar o nosso jeito de ser, deixar de lado as pessoas que gostamos e fazer as coisas apenas com ele e por ele. E é aí que os problemas começam…

O que conquistou o parceiro foi justamente aquele nosso modo de ser e agir diferente dele, a forma de ver a vida. E não é sendo como ele e fazendo só o que o outro quer que você se fará mais amado e manterá o relacionamento.

Sempre que vejo esse tipo de situação no consultório e entre amigos, me vem à cabeça a música “Máscara”, da cantora Pitty…

Um assunto recorrente no meu consultório, principalmente, entre clientes do sexo feminino, são os finais de relacionamentos ou mesmo a dificuldade para terminar um relacionamento que não lhes faz bem. E as coisas começam a ir de mal a pior justamente quando há uma mudança no que permitiu a conquista do outro. Aí só resta lamentar! Ou não?

Quando a pessoa percebe aonde a coisa deu errado, tem uma única alternativa (e isso vale para qualquer relacionamento que chegou ao fim ou “esfriou”): lembrar de quem e como era no começo da relação e renovar constantemente a admiração que o outro sente por você. Quando o relacionamento acabou e não há como voltar atrás, procure agir diferente para construir um relacionamento melhor com um novo parceiro.

Não é fazendo de tudo pelo parceiro que se mantém uma relação, aliás, é justamente o contrário. Nós, seres humanos, temos por hábito admirar…